quarta-feira, 23 de maio de 2012


O Perdão é uma Dádiva


Aquele que ama é nascido de Deus. 1 João 4:7

Em 1945, James Harris participou, com outros 1.799 prisioneiros de guerra, da marcha da morte, que durou 91 dias. A partir do momento em que saíram da prisão no Oeste da Polônia, até o dia em que foram libertados por forças norte-­americanas, os homens não trocaram de roupa nenhuma vez. A fome, sujeira, dor e doenças se difundiam entre eles.

Caminhavam de 16 a 24 quilômetros por dia, enfrentando gelo, neve, granizo e lama. À noite, dormiam no chão de celeiros, o que fez com que seus cabelos se enchessem de parasitas. Ficaram infestados de piolhos. Comendo apenas duas batatas por dia, em pouco tempo os homens se tornaram fracos. A disenteria fazia vítimas entre o grupo.

Certa manhã, quando James estava fraco demais para levantar-se do chão do celeiro, dois de seus companheiros carregaram-no até o “carro da carne”, onde ele ficou por três dias com corpos de mortos empilhados ao seu redor. No terceiro dia, um soldado ordenou que ele saísse do carro.

“Eu estava fraco demais, magro demais, porém senti forças – uma força além de meu poder humano, a qual só pode ter vindo de Deus”, conta Harris.

A certa altura, alguém lhe deu um punhado de farinha infestada de carunchos. Ele tirou a sujeira de uma lata jogada no chão do celeiro e juntou um pouco de estrume seco para fazer um fogo e cozinhar o mingau. Seus fósforos molhados não acendiam, e ali ficou ele, chorando de frustração. Naquele dia, chegaram as forças libertadoras.

Recordando sua pavorosa prova, Harris diz: “Acho que a maior bênção foi ter saído da marcha da morte e do aprisionamento sem sentir ódio, o mínimo resquício de ódio. Creio que foi a maior de todas as dádivas de Deus. O amor.”

James Harris está certo. O amor é um dom. Não há jeito de podermos perdoar por nós mesmos.

Que seria da vida sem o amor? De que serviriam os chuveiros, se a amargura contamina o coração? A libertação não faz sentido se ainda nos sentimos amarrados pelo ódio. De que vale uma bela casa, se a suspeita caminha por seus corredores? Podemos, entretanto, suportar até a pobreza e a perseguição se houver amor.

Mantendo a Amizade
Sabemos que recebemos a dádiva do amor quando somos capazes de perdoar nossos inimigos.

Quarta 23 de maio

6 comentários:

  1. Esperança de Salvação23 de maio de 2012 às 07:24

    Verdade , por nós mesmos não conseguimos perdoar, porque somos fracos e pecadores. Mais se pedimos forças a Deus ele no dá o dom do amor , pra perdoar nossos inimigos, ou tolerarmos. rsrs. Amém.

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  2. Rebeca esperança de salvação23 de maio de 2012 às 11:04

    Exatamente,
    O amor faz toda a diferença em nossas vidas! E o amor maior foi dado lá na cruz... aquela foi a maior demonstração de amor que já se viu...
    Jesus até hoje nos mostra seu amor, nos perdoando quando precisamos...e olhe que precisamos muito viu...rsrsrs.

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  3. Jefferson esperança de salvação23 de maio de 2012 às 11:09

    Que legal!
    Essa foi uma ótima demonstração de amor! Quando estamos fracos para perdoar só precisamos pedir a força de Deus para amar e perdoar! Valeu galera!

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  4. Juliana Cristina esperança de salvação23 de maio de 2012 às 11:11

    È isso aí galera,
    Devemos perdoar os outros para que somente assim Deus nos perdoe. Vamos orar pedindo o perdão e o amor.

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  5. vivyane Esperança de Salvação *-*23 de maio de 2012 às 11:17

    Verdade, o perdão é lindo.
    Gostei muito da meditação, fala muito sobre o amor.
    Amei... S2 S2

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  6. Ester Esperança de Salvação23 de maio de 2012 às 13:57

    Oi galerinhaaa!
    Eu a-m-e-i a meditação!
    Lindo!!! Ela me mostrou que até mesmo nos momentos em que parece que o perdão já não tem espaço, Deus vem e nos mostra o AMOR! Não é lindo? Xau galerinhaaaa!
    Beijocas...

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